Já está nas plataformas digitais o maravilhoso NEOCLÁSSICO, álbum com repertório de MPB e Bossa nova que Patricia Marx gravou para o mercado japonês em 1992. Nós, fãs, pedimos muito por esse lançamento, chegou a hora de prestigiar esse trabalho lindo, ouvindo muito, nesse LINK você pode escolher onde ouvir:
https://lab344.lnk.to/neoclassico
Enquanto divulga a música “Vozes Trans”, faixa de um álbum que lançará em breve com Wado, premiado cantautor brasileiro, a cantora e compositora Patricia Marx acaba de disponibilizar nas plataformas de streaming o álbum “Neoclássico”, projeto que gravou aos 17 anos de idade, com músicas de nomes como Noel Rosa, Pixinguinha e Tom Jobim.
“Neoclássico” foi lançado em dezembro de 1992 (está prestes a completar 30 anos!), com produção do saudoso Mamoru Oshima, produtor que idealizou o projeto para lançamento no mercado japonês, onde a artista tem até hoje uma base considerável de admiradores.
“O Mamoru era um respeitado musicólogo japonês e muito estudioso da música brasileira. Ele veio ao Brasil para gravar este projeto comigo no estúdio do Dudu Marote, em uma época com pouca tecnologia e sem autotune, ou seja, era acertar ou acertar”, recorda Patricia Marx.
Na época do lançamento de “Neoclássico”, as resenhas feitas pela crítica especializada foram aclamadoras. Em sua crítica para o jornal O Globo, de 12 de julho de 1993, Mauro Ferreira pontuou que a cantora sempre foi talentosa. Elogiou as faixas “Rosa”, “Vivo Sonhando” e “Tome Polca” e finalizou dizendo: “O disco é valorizado por arranjos eficientes, que procuram sugerir a estética da época sem perder a noção da atualidade. Resumindo: um disco gostoso que faz jus, enfim, ao talento sempre atribuído à Patricia Marx”
A resenha da Folha de São Paulo inicia-se com uma indagação sobre só vinhos velhos serem bons, em alusão a idade da cantora, que se mostrou ótima, mesmo sendo jovem. Denominou o trabalho de “surpreendente” e disse que com as canções e o show de divulgação, muitos mudaram de ideia sobre ela vir a tornar-se um grande nome da música internacional.
Para promovê-lo, houve aparições em alguns programas da TV brasileira e shows de lançamento no Rio e São Paulo, cujo setlist privilegiava apenas as canções do álbum, deixando de fora seus sucessos antecessores. O espetáculo, sob direção de Sergio Mamberti e Lala Deheinzelin recebeu elogios da crítica especializada.
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