sábado, 28 de outubro de 2017

PATRICIA MARX NA PRIMEIRA EDIÇÃO DO TELETON

No dia em que o Teleton leva ao ar sua 20ª edição, que tal relembrar Patricia Marx cantando "Me Liga" na primeira edição do programa em 1998?




sexta-feira, 13 de outubro de 2017

FOTOS E MOMENTOS DE 1987/1988 #PATRICIAPATY30ANOS

Espaço dedicado para algumas fotos e pequenas matérias publicadas na época do LP Paty em 87/88:

                                    Matéria da Revista "Mulher de Hoje" sobre o disco. O
                                    texto foi um tanto quanto infeliz ao falar de sensualidade
                                    em uma menina de 13 anos!!!

                                   
                                       Matéria na Revista Amiga (Novembro/87)
                                       comemorando as 30.000 cópias vendidas do disco
                                       em apenas um mês. Mal se sabia que pouco mais de
                                       um mês depois o disco chegaria às 250.000 cópias!!!

                                       Patricia cantando no show de lançamento do Xegundo
                                       Xou da Xuxa no Palace em São Paulo em 1987.

                                   Foto para a Revista Contigo em 1988.

                                       Foto para a Revista Carícia em 1988.

MENSAGEM DE XUXA NO ENCARTE DO LP #PATRICIAPATY30ANOS

O disco de estréia solo de Patricia Marx trazia no encarte (no verso das letras das músicas), essa mensagem de Xuxa apresentando a menina para o púbico, agora como cantora solo. Quem ainda tem o disco e o encarte? #PatriciaPaty30anos


segunda-feira, 9 de outubro de 2017

VÍDEO INÉDITO DE FESTA DO AMOR #PATRICIAPATY30ANOS

Seguindo as comemorações do #PatriciaPaty30anos, tem vídeo inédito de "Festa do Amor" no Globo de Ouro no Youtube! Gosto muito dessa apresentação, além da música estar mais rockn'roll, a Patricia está cantando de forma vibrante a música, resultando em uma bela performance, ainda mais pra uma menina de 13 anos! Dá o play:




sexta-feira, 6 de outubro de 2017

MATÉRIA NO ESTADÃO COM PATRICIA EM JANEIRO/88 (#PATRICIAPATY30ANOS)

Em 10 de janeiro de 1988, o jornalista e crítico musical Luiz Antônio Giron fez uma matéria no Caderno 2 do Estadão analisando o estouro da recém-começada carreira solo de Patricia Marx, que com apenas 3 meses de lançamento do seu disco solo, já havia conquistando tanto o público quanto a crítica. Na matéria, ele compara Patricia com Elis Regina, não só pelo fato de terem começado a  cantar ainda meninas, mas pelo talento, bom gosto e segurança musical. E decreta: "Uma artista como ela só aparece de dez em dez anos". Abaixo, o texto da matéria na íntegra para vocês:

"SE EU TIVESSE ISSOZINHO DA SUA VOZ, NINGUÉM ME SEGURAVA.", disse Xuxa, apertando polegar e indicador ao ouvir Patricia, então com nove anos. A menina acabava de interpretar "Canta Brasil" (clássico de Alcyr Pires Vermelho e David Nasser) sem acompanhamento, com voz segura e afinada. Era o tempo em que Patricia fazia dupla com Luciano, e protagonizavam o programa Clube da Criança, da rede Manchete, comandado por Xuxa. Ninguém segurou Xuxa, apesar da voz. Ninguém segura mais Patricia, por causa da voz. Com 13 anos de idade, oito de carreira, 11 LPs na bagagem, 1 metro e 60 cm de altura, 47 quilos, a menina canta como nenhuma outra criança. Seu primeiro disco solo, Patricia (Paty), lançado em outubro passado, está chegando à marca de 250 mil cópias vendidas. O rock "Festa do Amor", tema da novela Bambolê, explodiu nas paradas de todo o Brasil. Patricia coleciona prêmios: Ganhou um concurso para jovens cantores em Portugal há dois anos.Sua coleção de discos de ouro e platina ocupa uma parede inteira do sobrado onde mora com os pais, no bairro Sumaré, em São Paulo.

A voz é cada vez mais elaborada, a interpretação consegue transformar as vulgaridades da dupla Michael Sullivan e Paulo Massadas em produtos de qualidade. Patricia veio para arrebatar o público infanto-juvenil. "Faço música adolescente", diz ela, orgulhosa por ter mudado de fase. "Apesar de gostar de todos eles, não aguentava mais ouvir Jairzinho & Simony, Os Abelhudos e Xuxa." Nem a meninada que cresceu desde que o boom da música infantil aconteceu em 1984. Patricia evoluiu com o público. Domina o palco com talento."Adoro grandes espaços, com a eletricidade do público eu me transformo." Ela parece virar outra. Dança e canta como ninfeta, fala das hesitações dos adolescentes.

Com a explosão de "Festa do Amor", há um mês, ela começou a maratona de shows. Percorreu Nordeste e Sul, lugares que ela conhece dos tempos do Trem da Alegria, um grupo formado pela RCA em 1985, para concorrer com o Balão Mágico. "Quando ela desce do palco, as pessoas se espantam: então era essa meninininha?", comenta Carlos Marques de Azevedo, de 34 anos, pai e empresário, que abandonou um bom emprego como projetista de arquitetura para organizar a agenda da filha.

Patricia Marques de Azevedo, canceriana e paulistana, é teimosa. Briga com os pais pelos seus direitos. Discute com os técnicos de som, maestros e produtores. "Detesto cantar com playback.", reclama, consciente que a MPB está virada num karaokê arranjado pelos Lincoln Olivetti da vida. Nos shows e nos discos, ela cantou até hoje com playback. "É tantos erros e rolo que eu me atrapalho.". Ela tira ouro de tanto rolo. UMA ARTISTA COMO ELA SÓ APARECE DE DEZ EM DEZ ANOS. Antes dela, surgiram Elis Regina e Bebel Gilberto. E desse tipo de artista, o  mundo exige garra. Patricia não se atemoriza. Sábado e domingo próximos, dias 16 e 17,às 15 hs, ela se apresenta no Projeto SP, inaugurando a promoção Porta para os Baixinhos, dedicado ao público infanto juvenil. Dias 22 e 24 de janeiro, Patricia vai a Oasasco,para cantar no Rhapsody Club. E dia 31, o desafio será pesado: Fazer sozinha um show no Projeto Leste. Em fevereiro, dias 6 e 7, ela se exibe em Marília e Presidente Prudente. Começando as aulas, exige revezar shows e descansos no fim de semana. "Quero ter tempo para estudar dança, piano e composição."

Piano, ela estuda há cinco anos.Já tocou sonatinas de Bethoven e chegou a compor peças do gênero. Dança desde os 3 anos de idade com a mãe, Cristina, professora de balé. Começou a se mostrar na TV com seis anos de idade no programa Pullman Jr, da TV Gazeta. Ela não cantava. Dublava Carmem Miranda, Kate Bush e Lucinha Lins em 45 rotações. Com 6 anos, cantou no programa Sílvio Santos. 'É um talento", julgou Aracy de Almeida. Com 7 anos, resolveu enfrentar o Chacrinha, então  na Bandeirantes. Ganhou o prêmio de melhor calouro do mês, cantando "Deixa Chover", de Guilherme Arantes. "Patricia tinha medo da buzina", conta Daniel, ciumento irmão único de nove anos.

Xuxa ajudou na profissionalização. "É de Chocolate", sucesso de 1984 cantado com Luciano, confirmou o talento. Patricia passou a vender disco. A RCA formou o Trem da Alegria, que chegou a marca de 1 milhão de discos em 1986.  Já com 12 anos, ela era chamada de babá pelos outros integrantes do grupo. "Não me sentia mais criança e pedi pra sair do grupo." Parecia o fim da carreira. O boom infantil exigia sempre novinhos - e Patricia era adolescente. O contrário se deu inesperadamente. Os fãs lotam os bastidores nos fins dos shows. "Ficam alvoroçados" (ela fala assim mesmo, "alvoroçados".) "Quando eu me aproximo, eles não acreditam. Pensam que sou figura de TV."Ela quer continuar na música, passar dois anos nos Estados Unidos estudando dança, compor e cantar. O que mais gosta de fazer é analisar música. "Passo tardes inteiras ouvindo cds de Miles Davis, David Bowie e Tom Jobim. O modelo de cantor é Madonna. "Gosto da presença de palco dela."Musicalmente, prefere o "instrumetal diferente" de Miles e as músicas românticas de Tom Jobim. Aliás, a melhor faixa do seu LP, "Vivo Sonhando", foi composta por Tom. Patricia sonha se encontrar com para uma jam session ou disco. "Se isso acontecer, acho que desmaio."

Ela entende de música. "Não gosto do som barulhento dos Titãs. Acho punk uma coisa babaca." Ás vezes, tem ímpeto de brincar de bonecas. "Mas logo me dá vontade de dirigir e sair por aí." Namorar não faz parte dos seus planos momentâneos. "Nem haveria tempo, vivo voando entre Rio e São Paulo."  Musa dos adolescentes recém-nascidos, dona de uma voz cristalina, Patricia tem tudo para se tornar uma cantora de primeira linha. Para isso, no entanto, ela terá de impor o seu próprio gosto - refinadíssimo -, ao passo que a MPB terá que mudar de mentalidade. Patricia supera e transfigura o karaokê dos estúdios. SURGE UMA ESTRELA.


JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO
Caderno 2
Matéria por: Luiz Antônio Giron
10 de janeiro de 1988.

#PatriciaPaty30anos




30 ANOS DE UM GRANDE SUCESSO #PATRICIAPATY30ANOS


Há 30 anos, chegava às lojas o primeiro disco solo de Patricia Marx (Na época, ainda só "Patricia"). A menina, então com 13 anos, já tinha uma carreira vitoriosa, com a dupla com Luciano e com o Trem da Alegria, mas já não se sentia a vontade cantando os sucessos infantis e pediu para sair do grupo. Com o apoio de Michael Sullivan (que precisou remar contra a maré, pois a gravadora só queria  lança-la como cantora solo aos 16 anos) e a apresentadora Xuxa, que sempre acreditou no seu talento, ela logo começou a gravar o projeto. Com dificuldades para conseguir músicas, pois os compositores ainda a viam como menina e só enviavam músicas infantis, Michael Sullivan e o parceiro Paulo Massadas resolveram compor a maioria das músicas do álbum, com exceção de uma regravação do ídolo de Patricia, o compositor Tom Jobim, que ela fez questão de gravar, já mostrando o refinado gosto musical.
Com uma das músicas do disco, "Festa do Amor", estrategicamente incluída na nova novela das 18 hs da Globo, que era ambientada nos anos 60, logo todo mundo se perguntava de quem era aquela voz afinada que cantava o tema contagiante da personagem de Carla Marins, uma adolescente que aprontava mil e uma maldades na trama. Quando o disco chegou às lojas, a música já era um sucesso, subindo cada vez mais degraus nas paradas musicais do Brasil. E o que se viu, foi um belo trabalho, produzido pela dupla Sullivan e Massadas, com direção artística de Miguel Plopschi, e com participação de feras da música, como o arranjador Lincoln Olivetti, o grupo Roupa Nova (que fez os arranjos da faixa "Te Cuida Meu Bem"), o saxofonista Leo Gandelman (que toca em "Vivo Sonhando") e  o guitarrista Marcelo Sussekind (presente em "Raio de Luar", "To Be Or Not To Be", "Coração na Mão"e "Quem me Dera"). E no centro de tudo,  uma cantora, que apesar de tão jovem já mostrava imenso talento, segurança e uma voz afinadissíma, como raras em sua idade.
E o resultado de tudo foi um imenso sucesso. Com apenas três meses de lançamento, o disco já tinha vendido 250.000 cópias, tendo conquistado discos de ouro e platina e com a cantora frequentando todos os programas de TV da época e Patricia conquistando elogios da crítica especializada. E provando que não era cantora de um hit só, ainda emplacou outro grande sucesso no mesmo álbum, "Te Cuida Meu Bem", que ajudou ainda mais que o álbum chegasse no final, às 350.000 cópias vendidas. Um grande sucesso, e um dos discos mais vendidos da temporada 87/88.

#PatriciaPaty30anos


terça-feira, 3 de outubro de 2017

R.I.P SÉRGIO SÁ

Partiu nessa madrugada o cantor e compositor Sérgio Sá, vítima de infarto aos 64 anos. Ele compôs músicas para ínúmeros artistas, como Roberto Carlos, Fábio Jr, Simone, Vanusa, Fafá de Belém, Mara, Angélica, entre tantos outros. Na primeira fase da carreira de Patricia Marx, ele esteve presente como compositor nos álbuns PATRICIA (1988), com as músicas "Pra que se Complicar" (versão dele para "Let's Wait a While", de Janet Jackson), "Não Quero Perder"(em parceria com Ulisses Tavares)  e "Labirinto de Sonhos", " e no álbum "Incertezas", sua linda música "Olhos Azuis" fecha o disco. Mais recentemente (2011), Patricia voltou a cantar uma música do compositor (e seu amigo) quando pediu pra ele uma composição falando sobre abandono e violência contra os animais ele compôs (em parceria com Cris Reis, sua esposa) a linda música "Gato e Sapato".

Patricia expresssou sua tristeza com a partida do amigo em seu Instagram, onde postou: "Hoje sobe ao céu uma das estrelas mais lindas que conheci. Meu querido amigo Sérgio Sá. Um dos maiores compositores pop dos anos 80 e 90 se foi pela manhã, deixando um legado de músicas e um trabalho inesquecível. Gato e Sapato foi uma música por encomenda, que pedi para ele e sua esposa Cris Reis fazerem, para que eu pudesse expor minha dor e solidariedade a todos os animais que sofrem por violência, abandono e maus tratos. Eles também eram sérios defensores da causa animal. Meus profundos sentimentos a toda família (...) 

Vamos relembrar dois momentos em vídeo de Patricia e Sérgio Sá: No primeiro vídeo, eles se apresentam juntos (ela cantando e ele ao  piano) com a música "As Rosas não Falam", de Cartola e no segundo, ela canta "Gato e Sapato', última colaboração dele com a Patricia:                                 




domingo, 1 de outubro de 2017

OUTUBRO TERÁ ESPECIAL #PATRICIAPATY30ANOS AQUI NO BLOG

Outubro é mês de comemoração: O primeiro álbum solo de Patricia Marx (Patricia, Paty de 1987) está completando 30 anos de lançamento! E como passou rápido, né? Nos próximos dias, teremos aqui no blog (e também em nos perfis do Fã-Clube no Facebook e Instagram),  algumas postagens especiais celebrando a data. Serão vídeos inéditos no Youtube, matérias, entrevistas, fotos, curiosidades... Fiquem ligados! #PatriciaPaty30anos