segunda-feira, 27 de setembro de 2010

PATRICIA E BRUNO NO PROGRAMA GERAÇÃO



No dia 09 de setembro, Patricia Marx e Bruno E. estiveram no programa Geração, apresentado por Ricky Colavitto e Fausto Fasan na Rádio Super Sucesso. Eles apresentaram musicas do novo disco, tocaram ao vivo e responderam perguntas dos locutores e fãs que não paravam de ligar e mandar mensagens pra rádio. Vamos ver algumas das perguntas respondidas pelo casal:

Há quanto tempo vocês estão casados e como surgiu esse projeto de um disco com os dois juntos?

PATRICIA: Nós somos casados há doze anos. Eu tinha os meus discos e ele tinha os dele lançados pela Trama, então eu participava de algumas musicas e ele também produzia algumas musicas dos meus discos. Então sempre teve uma parceria, mas nunca um projeto juntos, um disco inteiro. Então essa idéia surgiu há uns três anos atrás e a gente decidiu fazer um som diferente do que vinha fazendo na musica eletônica. É um projeto especial, não é um disco de carreira, então dá essa liberdade da gente poder fazer o que quiser.

Esse disco não saiu da noite pro dia, ele demorou. Aliás, quanto tempo demorou para realizar esse disco?

PATRICIA: Demorou uns dois anos. Foi feito com bastante calma... pensando em cada detalhe, nas imagens, nas musicas, na regravação que nós fizemos também do Chico Buarque, "Passaredo" , tudo foi vivido com bastante calma e acho que foi o disco com processo mais longo de criação.

A Faixa 4, "Minha Paz" é a musica de trabalho do disco?

PATRICIA: É a musica de trabalho. Nós apostamos nessa musica porque ela é bem MPB, ela remete bem aos festivais da decada de 70. E é uma canção bonita, calma, que remete a natureza, ao amor...

A que você atribiu essa paz que a música "Minha paz" passa? (pergunta do fã Tico Tronick)?

PATRICIA: Essa música é na verdade todo um caminhar que eu comecei desde que o Arthur nasceu, e eu acabei descobrindo o Budismo tibetano na mesma época. Estudei bastante sobre isso e os ensinamentos foram maravilhosos e foram uma grande ponte para uma transformação radical na minha vida, de entender mais o outro, de sentir compaixão, de entender o que é compaixão. Isso mudou muito a minha vida, o Bruno acabou entrando no budismo também...

Qual a maior loucura que um fã fez e que você não esquece?

PATRICIA: Nossa, eu tenho muitas histórias. Aliás, o pessoal do fã-clube fez um DVD que eu chorei depois que eu vi. Eles contando as loucuras... Por exemplo, tem um fã que mora em Boston, que pra ver um show meu em Belo Horizonte (na época), ele passou pimenta no olho pra poder contar uma mentira pro chefe pra poder ser dispensado! Tem o Degivan, que tem uma historia muito emocionante, ele veio de Recife, hoje ele mora aqui em São Paulo e ele veio de carona de caminhã de lá pra cá só pra me conhecer. Tem os meninos do Rio, o Marcos e o André, que me seguem até hoje, mas na década de 90 eu andava muito pro Rio e eles iam direto atrás, em todos os shows e teve uma vez que fui fazer um show e eles pegaram carona comigo no ônibus no meio da estrada, eles estavam lá me pedindo carona... rsrsrs


No Cd tem participação do Osvaldinho da Cuica, que é o primeiro cidadão do samba de São Paulo. Conta um pouco sobre a experiencia de trabalhar com ele.


PATRICIA: Eu já conheço o Osvaldinho há um tempo, desde o CD Neoclássico que saiu em 92, especial para o Japão e com algumas amostras no Brasil. Nessa época eu encontrei com ele, eu gravei uma musica dele chamada "Sereno", que é maravilhosa e algum tempo depois, a Beth Carvalho gravou também, foi um grande prazer fazer esse trabalho na época, um disco cheio de clássicos. E como eu tenho um samba nesse disco novo, eu vi que ninguém melhor pra fazer a letra que o Osvaldinho, que é um mestre. E ficou maravilhoso, a letra excelente, a percussão que ele fez... Ele deu um banho nessa musica, que é a "Carnaval de ilusão", a segunda musica do disco.

Quais são as cantoras que você escuta em casa?

PATRICIA: Eu gosto de ouvir Erikah Badu, Jill Scott, Ella Fitzgerald, Billie Holiday. Ouvi muito na infância a Gal, foi uma grande referencia pra mim, aquele canto afinado e cristalino. A Elizeth Cardoso, pra quem feu fiz um tributo. Eu tenho toda uma pesquisa encima do trabalho da Elizeth, posteriormente vou lançar esse disco com essa pesquisa que eu fiz, aliás esse trabalho está até pronto, só esperando pra sair da fábrica.


Eu lembro de uma apresentação sua em 94, no Close-Up dance festival. Foi sensacional, no Anhangabaú e na época você tava com uma musica muito bacana, fazendo dance music. Você acha que se encontrou na MPB ou gosta de variar bastante mesmo?


PATRICIA: Eu escuto tudo. Quando surgiu a idéia de fazer esse projeto especial com o Bruno, eu pensei em fazer algo que nós não estávamos fazendo. Eu passei pelo menos uma década na musica eletronica, mas eu sou uma intérprete. Eu não gosto de ficar parada ou estática em um estilo. É coisa de canceriano, eu sou assim, eu gosto de vários estilos, e nada me impede de depois voltar a fazer meu disco voltando a cantar black music, musica eletrônica. As pessoas que acompanham meu trabalho já até conhecem, sabem que é assim.

O Bruno ainda é DJ de musica eletrônica?

BRUNO: Na verdade, como DJ hoje eu estou mais produzindo que discotecando porque a idade já não permite mais (risos). Chega uma hora que a gente não aguenta mais, são duas horas da manhã, a galera querendo bombar e você só querendo voltar pra casa.

Como é a Patricia no estudio, ela é detalhista, exigente, conta como é trabalhar com a Patricia?

BRUNO: A Patricia amadureceu muito como artista. O artista hoje em dia não pode mais ser aquele cara que se acha muito especial, que tem um dom e por isso pode fazer o que quer. E a Patricia não é assim, o que é muito importante. Os artistas hoje precisam trabalhar, acordar cedo, levantar as mangas, não dá mais pra viver naquela ilusão da década de 70, de acordar três horas da manhã e sair de havaianas pra tomar café na padaria, porque tem coisas pra fazer. E ela é uma pessoa que tem consciência, não dá pra ser de um jeito no estudio e outro na vida pessoal, a pessoa tem que ser uma coisa só. Os artistas tem que começar a trabalhar, sem estrelismos.

Você se apresenta ou já te convidaram pra cantar nessas festas dos anos 80?

PATRICIA: Já me convidaram e eu não fui. Na época a festa estava no auge e ninguém ia aceitar meu comentário, mas hoje eu posso dizer que eu nunca aceitei porque eu acho que o que a gente fez na época não era lixo. Não era "Trash", então ninguém mandou dar sse nome pra festa, é feio. Acho mau trato com a nossa época.

Você tem contato com os meninos do Trem?

PATRICIA: Tenho. Eles estão no meu Facebook, a gente conversa sempre. No ano passado, nós fizemos os programa da Xuxa e foi um mega acontecimento na vida de todo mundo, inclusive comigo mexeu de tal forma que fiquei uma semana pensando naquilo sem dormir. E aquilo da gente rever nossa madrinha, foi uma loucura.

Tem alguma coisa que você fez na carreira, mas não gostou muito ou tenha se arrependido?

PATRICIA: Não. Tudo foi importante até como bagagem, desde o começo foi muito bom e fez parte de cada etapa da minha vida. Eu cantei musica pra criança quando eu era criança, cantei musica pra adolescente quando eu era adolescente. Nunca fiz nada que fosse desarmônico ao que eu sou ou ao que eu era. Não me arrependo de nada.

Como vai ser o DVD? Ele vai sair junto com o CD?

PATRICIA: O DVD foi feito em estúdio, com entrevistas, falando sobre como foi a concepção. E vai sair junto com o CD, em outubro, nas melhores lojas e livrarias. Vai ser distribuido pela Tratore e também no site virtual da EMI.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

PATRÍCIA MARX E ADRIANO TRINDADE DIVIDEM O PALCO EM PORTO ALEGRE



No dia 08 de outubro, a partir de 22 horas, Patricia sobe ao palco do Bongo Bar para uma participação especial no show de Adriano Trindade, na noite do "Samba-rock". Um dos destaques no repertório é a nova musica de trabalho da Paty, "Minha paz", mas podem rolar sucessos como "Quando chove".
Com novo disco a ser lançado em outubro de 2010, Patricia deve começar os shows de lançamento em novembro desse ano.

Informações:

Data: 08 /10/2010
Local: BONGO BAR
Endereço: Rua João Alfredo, 471- Cidade Baixa- Porto Alegre-RS
Horário: a partir das 22:00 hs
Classificação: não recomendado para menores de 18 anos.
Preço: R$ 12,00
Site: www.bongobar.com.br

domingo, 19 de setembro de 2010

PRIMEIRA RESENHA SOBRE O NOVO CD



O Jornal Estadão publicou a primeira crítica sobre o novo CD da Patricia. Confiram abaixo:


PATRICIA MARX E BRUNO E. PATRICIA MARX E BRUNO E.
Urubu Jazz. Preço: indefinido


Patricia Marx e Bruno E. casados com elegância


Como bons ouvidos reconhecem, Patricia Marx é dona de voz afinadíssima e delicada. Integrante do fenômeno infanto-juvenil Trem da Alegria na década de 1980, ela nem sempre conseguiu equilibrar boa produção com repertório adequado na idade adulta. Agora, reafirmando a boa parceria com o produtor Bruno E., a cantora realiza seu álbum mais consistente. Modernidade e suave nostalgia se harmonizam desde a capa do CD, que lembra as dos LPs de bossa-jazz dos anos 1960. Desviando do clichê "lounge eletrônico", o som do disco remete à elegância daquela época, com o violão de Bruno à frente e a sutil conjunção de samba, jazz, bossa, baião, soul, balada e folk. Oswaldinho da Cuíca participa de sua composição com o casal (Carnaval de Ilusão) e o nigeriano Xantoné Blacq atua com eles em três faixas. São nove temas autorais e uma recriação de Passaredo (Chico Buarque/Francis Hime). Dança das Flores é uma clara referência a Take 5, de Dave Brubeck. Para quem já teve de se submeter tantas vezes a Sullivan & Massadas, esse verniz de bom gosto é a melhor vingança. / LAURO LISBOA GARCIA

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

RELEASE DO CD PATRICIA MARX & BRUNO E


UM NOVO PROJETO PARA RECORDAR A ANTIGA MPB

Com uma abordagem diferente, álbum foi inspirado na música popular brasileira da década de 60 e 70.

Patricia Marx e Bruno E. estão juntos na produção de um novo projeto, que contém melodias da MPB contemporânea, com seu suave balanço.

Intitulado “Patrícia Marx & Bruno E.”, o álbum busca inspiração na música brasileira da década de 60 e 70, como o samba-jazz e o afro-samba de Baden Powell e Vinícius de Morais.

Assim como na MPB daquela época, a presença do violão é marcante neste novo álbum. Um dos destaques é a regravação de Passaredo, de Chico Buarque e Francis Hime.

O mestre do samba paulistano, Oswaldinho da Cuíca, tem participão especial em“Carnaval de Ilusão”, onde, junto com Patrícia Marx, é co-autor da música.

Patrícia e Bruno não abandonaram totalmente a linguagem soul dos discos anteriores, como podemos ver em “You´re Free”, que conta com a participação de Xantoné Blacq. O cantor e tecladista nigeriano já trabalhou com Amy Winehouse.

A influência da música folk americana é uma grata novidade que aparece na faixa “Three Short Stories”. O destaque nesta música fica por conta dos arranjos de cordas feitos pelo músico e arranjador Renato Lemos, parceiro de André Abujamra em diversas produções.

A própria dupla produziu o CD/ DVD, que conta a história deste álbum. O novo trabalho será lançado pelo selo Urubu Jazz.

Com versões acústicas e arranjos diferentes dos que encontram-se no CD, o DVD traz depoimentos dos músicos participantes e o clipe da música “Three Short Stories”

Ouvir as belas canções desse novo projeto, é se deliciar na afinadíssima voz de Patrícia Marx e relembrar a antiga MPB.

PATRÍCIA MARX – Após deixar o grupo Trem da Alegria, em 1987, Patrícia Marx iniciou carreira solo. Já foram 11 álbuns lançados em toda carreira solo, passando pela música pop, MPB e Bossa Nova.

BRUNO E. – Nasceu em Goiânia e chegou em São Paulo no ano de 1991. Formado em rádio e televisão pela FAAP, começou sua carreira produzindo grupos de hip hop, como Pavilhão 9, entre outros. Já trabalhou como DJ e possui vários trabalhos ligados a música eletrônica. Em 2002, quando foi para Europa, mergulhou no mundo do jazz. Hoje é professor universário lecionando em Produção de Música Eletrônica.

PATRICIA MARX NO PROGRAMA "REPLAY"



No dia 03 de setembro, nossa Patricia esteve presente no programa Replay apresentado por Silvio Ribeiro e transmitido on line pelo Clic TV Uol. Ela, como sempre deu show de talento e elegância ao lado do esposo Bruno E. No programa, ela relembrou os tempos do Trem da Alegria e do inicio da carreira solo, além de falar sobre o novo disco. Entre os destaques do programa:

- Patricia informou que o disco será lançado em outubro. Além das musicas novas já adiantadas no blog, Patricia regravou "Passaredo", belo tema de Chico Buarque. O disco terá também um dueto entre ela e Xantoné Blacq, conceituado musico que já gravou até com Amy Winehouse. O nome da musica, soubemos depois pela Paty, será "You're free", e terá uma pegada mais soul.

- Embora nunca tenha falado do assunto por medo de ser mal interpretada, ela confessou que nunca participou de homenagens dos anos 80 (ela é convidada desde 2001) por achar pejorativo o tratamento que é dado à epoca. Ela nunca se conformou desse tipo de evento ter nomes como "Trash 80" (afinal, "trash" remete a lixo). "Uma coisa tão bonita não pode ser chamada de trash. Se fosse Gold 80, eu até faria", brincou.

- Ela falou sobre como entrou no vegetarianismo, ao ver uma materia de revista sobre rodeios. No inicio, parou de comer carne vermelha. Depois viu que não tinha sentido continuar comendo frango e peixe, e parou também.

- O apresentador falou como ela sempre esteve a frente de outros artistas, sempre com um olhar lá fora, no que havia de mais moderno e que o publico brasileiro nem sempre entendia. Ela lembrou a parceria com Nelson Motta que foi muito importante na sua mudança artistica.

- Ela falou com muito carinho dos fã-clubes quando o Silvio leu nosso e-mail, agradecendo a mim (André), o Marcos, o Degivan, o Marcio e todos que ficavam sempre ligados onde ela estava. Quando ele perguntou se os fã clubes ainda pediam muito musicas como "Certo ou errado", ela confirmou, mas disse que a gente entendia o amadurecimento musical dela e que apoiava sempre e inclusive até esperava por mudanças da parte dela.