quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

R.I.P. PELÉ (1940 - 2022)

Morreu, aos 82 anos, o ex-jogador Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, nesta quinta (29/12). Ele estava internado desde o dia 29 de novembro no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Pelé fez história no futebol jogando no Santos e na Seleção brasileira, conquistando vários títulos. Com a seleção, foi tricampeão mundial (1958, 1962 e 1970). Ao todo, marcou 1.283 gols em sua carreira e é o maior artilheiro da história do futebol mundial. Pelé não resistiu a complicações de um câncer no cólon e morreu em decorrência de falência múltipla de órgãos. 

Quando se aposentou dos gramados, Pelé fez alguns trabalhos como ator, compositor e cantor. Namorado de Xuxa na época, ele participou do LP Clube da Criança (1984), cantando "Recado à Criança". Participou também do disco de estreia do Trem da Alegria (1985) com "ABC do Bicho Papão" (ambas são composições suas). Nesse mesmo disco, ainda tem outra música feita em homenagem a ele: "O Atleta do Século" (Michael Sullivan/ Paulo Massadas), cantada pelo Luciano. 

Na primeira foto, Pelé, Patricia e Luciano na festa de lançamento do LP Clube da Criança, na boate Estúdio C, em março de 1984.


 Na segunda foto, Xuxa, Emilinha, Pelé, Patricia e Luciano no mesmo evento. 

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

FESTA DO AMOR BOMBANDO EM BAMBOLÊ

"Festa do Amor" dominou o capítulo de Bambolê dessa quarta-feira. O primeiro sucesso da carreira solo de Patricia Marx tocou em três cenas na novela só no capítulo de ontem (o de número 21), sendo que a última (essa postada aqui) foi a de maior duração, não só do capítulo, como a de toda a novela até aqui. 

A novela segue ótima, com a personagem Cristina (Carla Marins) cada vez mais perto de conseguir seu objetivo, roubar o namorado da irmã! Bambolê vai ao ar de segunda a sábado, às 14:30 (reprise à meia noite e meia), no Canal Viva. Não percam!


         Carla Marins, Thais de Campos e Miriam               Rios interpretam  irmãs em "Bambolê".



VERSÃO DEMO DE "DOÇURA" NAS PLATAFORMAS DIGITAIS

Surpresa que apareceu nas plataformas digitais essa semana: A versão demo da música "Doçura", cantada por Robson Jorge (um dos compositores). Aqui você vê que a música originalmente era chamada de "Olha Pra Mim", e tinha uma letra totalmente diferente a princípio. Essa versão e outras músicas feitas em parceria com Mauro Motta e Lincoln Olivetti e gravadas por artistas como Jane Duboc, Roberto Carlos, Trem da Alegria e outros foram reunidas no álbum digital The MM Sessions,  Vol.1", que acaba de chegar em todas as plataformas digitais, que você pode ouvir completo nesse link: https://orcd.co/robsonjorge

E aqui abaixo temos a versão original de "Doçura" pra você conhecer: 



História do álbum: 

Trinta anos após sua morte prematura, o músico multi-instrumentista, arranjador e compositor Robson Jorge tem a fase final de sua obra resgatada, estudada e compilada na esteira da digitalização do acervo de seu primeiro parceiro - o produtor Mauro Motta. Os dois foram colegas na escola e depois se reencontraram nos embalos da cena musical jovem carioca, culminando pela contratação de ambos para trabalharem na CBS pós-Jovem Guarda do início dos anos 70 - Mauro como produtor, Robson como músico.

Em 1976 a parceria Mauro Motta & Robson Jorge concebeu sua primeira obra prima - "Fim de Tarde" - multimilionário compacto de estreia de Claudia Telles e que foi sucedido por outro hit da dupla na voz da cantora amiga,"Eu Preciso Te Esquecer". Ambos compactos, diga-se, já com arranjos do também craque Lincoln Olivetti - com quem Robson estreitou criativa parceria para assinar robustos arranjos e/ou produções no final dos anos 70 e início dos 80, já contratados pela Som Livre - onde, após muitos temas de abertura de programas e trilhas de novela, gravaram um aclamado LP em 1984 e eventualmente tiveram até especial na TV Globo.

Passada essa cultuada fase da Som Livre, Robson Jorge voltou a compor ferozmente com Mauro Motta, gerando faixas para Roberto Carlos (de cujos álbuns Mauro foi produtor nos anos 80 e 90; e também Gilliard, Tania Alves, Patricia Marx etc. Os dois parceiros se reuniam frequentemente no estúdio caseiro de Mauro em sua chácara em Guapimirim (RJ) e compunham e gravavam demos num Portastudio da Tascam (4 canais). É dessa fonte que bebe o álbum digital promocional "The MM Sessions,  Vol.1", de Robson Jorge, produção de Marcelo Froes e Ramon Duccini, dos selos Discobertas e Disco Voador. Montado a partir de 10 demos gravadas pela dupla de tecladistas na fase final (1985-1992), com voz de Robson e produção de Mauro. Há mais por vir, com inúmeras canções sem letra em busca de parceiros letristas e futuros intérpretes. Desde dezembro de 1992, mês em que Mauro Motta perdeu o amigo e parceiro e também seu longevo cargo de diretor artístico na Sony ex-CBS, esse material hibernava nas prateleiras de Guapimirim à espera de desbravadores da memória eletromagnética da Música Brasileira.

Link para ouvir o álbum  agora em sua plataforma preferida: https://orcd.co/robsonjorge

E pra finalizar, nunca é demais ouvir a versão final gravada por Patricia Marx, no álbum Patricia (1988):

domingo, 18 de dezembro de 2022

ENTREVISTA COM SULLIVAN E MASSADAS NO CONVERSA COM BIAL

Na sexta-feira (16/12), os grandes compositores Michael Sullivan e Paulo Massadas foram entrevistados no programa Conversa com Bial, e falaram da sua trajetória cheia de hits que dominaram as paradas musicais entre os anos 80 e 90, e entre eles, os hinos infantis que criaram, sobretudo, para o Trem da Alegria e Xuxa. Como sempre, eles falaram dessa época com muito carinho, e passaram imagens do grupo, entre elas, um vídeo raríssimo de um show com Xuxa, Sylvinho Blau Blau e o Trem da Alegria cantando "Na Casca do Ovo", em 1986.

 No bloco final do programa, dedicado aos sucessos infantis da dupla, eles falam um pouco do álbum Clube da Criança, que reuniu Patricia Marx, Luciano Nassyn,  Xuxa, Carequinha e participações especiais de vários cantores em 1984. E apareceu mais um trechinho do clipe de "É De Chocolate", mas dessa vez um pedaço que nunca vi em nenhum programa de TV (geralmente eles mostram sempre o mesmo recorte).  Ainda foram mostrados trechos do clipe de "Uni Duni Tê" e de uma apresentação do grupo no Cassino do Chacrinha, cantando "He-Man".

Durante o resto do programa, Sullivan e Massadas ainda lembraram como se conheceram e começou a parceria musical, além de contar histórias de como foram feitas várias músicas de sucesso de artistas como Tim Maia, Roberto Carlos, Gal Costa, Sandra de Sá, Fagner, Xuxa e o próprio Trem da Alegria. E vale lembrar que Pedro Bial está dirigindo um documentário sobre os dois compositores, com certeza, vem muito mais coisas inéditas por aí! Vamos ficar também na torcida para que o documentário traga um depoimento da Patricia, afinal toda a primeira fase da carreira dela esteve totalmente ligada a eles. Aliás, acredito que deveria ter depoimentos de todos dos integrantes do Trem da Alegria, seria incrível! 

Assista no link abaixo a entrevista completa no Globoplay, recomendo muito, porque foi um programa pra lá de especial, pra quem viveu e curte os anos 80. É uma verdadeira viagem musical! 

https://globoplay.globo.com/v/11211737

Vamos relembrar apenaa alguns dos maiores sucessos assinados por Sullivan e Massadas, na voz de alguns artistas, entre mais de 700 músicas gravadas: 

Tim Maia ("Me Dê Motivo", "Leva")

Gal Costa e Tim Maia ("Um Dia de Domingo" )

Roberto Carlos ("Do Fundo do Meu Coração", "Amor Perfeito", "Meu Ciúme") 

Roupa Nova ("Whisky a Go Go", "Show de Rock'n  Roll")

Sandra de Sá ("Joga Fora", "Retratos e Canções", "Não Vá")

Fagner ("Deslizes")

Joanna ("Um Sonho a Dois", "Amanhã Talvez", "Amor Bandido") 

Rosana ("Nem Um Toque", "Custe o que Custar")

Fafá de Belém ("Meu Dilema", "Amor Cigano")

José Augusto ("Fui Eu")

Alcione ("Nem Morta", "Estranha Loucura")

Elson do Forrogode ("Talismã")

Xuxa ("Lua de Cristal", "Parabéns da Xuxa", "Brincar de Índio", "Arco Íris", "Estrela Guia")

Os Trapalhões ("Amigos do Peito")

Tv Colosso ("Eu Não Largo o Osso")

Trem da Alegria ("É De Chocolate", "Uni Duni Tê", "He-Man", "Thundercats")

Patricia Marx ("Festa do Amor", "Te Cuida Meu Bem"  "Certo ou Errado", "Sonho de Amor") 


segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

ENTREVISTA DE PATRICIA MARX PARA "NA TELINHA"

 

Em entrevista ao site NA TELINHA, Patricia Marx falou sobre a emoção de ter uma música sua em trilhas de novela pela primeira vez com "Festa do Amor", em Bambolê (em reprise no Canal Viva), a reação do público quando se assumiu lésbica e falou mais sobre seu novo single, "Vozes Trans", entre outros assuntos.

LINK DA MATÉRIA ORIGINAL:

https://natelinha.uol.com.br/famosos/2022/12/05/icone-infantil-revela-reacao-do-publico-quando-ela-se-assumiu-lesbica-desmoronou-190846.php?fbclid=PAAaYYmNjvQC7xiG-NJaJzWbp46ZuvKhoTU5Vh5K9LwgZ7iWkP70Db1NnHrIY


A expressão "uou-uou, uou-uou" ecou durante vários capítulos de Bambolê, atual novela em reprise do Canal Viva. É que as palavras fazem parte da canção de sucesso que Patricia Marx gravou na época da novela, a Festa do Amor. Naquele momento, a cantora tinha 13 anos e estava recém-saída do Trem da Alegria, conjunto infantil que integrou durante mais de dois anos. 

Ao seguir carreira solo, Patricia ficou surpresa em ouvir sua música na trilha de novela, já que acompanhava os folhetins. Para ela, ter um trabalho veiculado em uma trama da Globo era como se tivesse atingido um nível alto na carreira artística. Mal sabia ela que, além de Festa do Amor, outras músicas gravadas por ela fariam parte de outras trilhas sonoras de novela mais tarde. 

Quando Chove, um dos marcos de sua carreira, marcou também a novela A Viagem (1994), já que embalava as cenas em que Diná aparecia, a protagonista vivida por Christiane Torloni. Hoje, aos 48 anos, ela empresta sua voz para erguer o coro na luta preconceito com a comunidade LGBTQIA+, ao lançar seu novo trabalho, Vozes Trans. 

Em entrevista exclusiva para o NaTelinha, Patricia Marx revelou que ficou extasiada ao ouvir sua voz em uma novela pela primeira vez. Festa do Amor já veio prontinha para sua interpretação, já que ela tinha acabado de sair do Trem da Alegria. "Fiquei extremamente feliz, eu dava pulos de alegria. Na época, eu tinha a impressão de que quem tivesse uma música na novela era um artista de alta grandeza", afirma. 

A canção, que já tinha uma pegada a la anos 50, década em que Bambolê era ambientada, tinha grande chance de entrar na trilha. Segundo Patricia, ter um trabalho reproduzido em um folhetim é muito importante para o artista por conta da visibilidade que as produções audiovisual trazem. 

"Gravei essa música e, de fato, ela entrou na novela. Então já foi uma coisa mais ou menos programado. Ao longo da minha carreira tive algumas músicas em trilhas sonoras. É bem importante para o artista ter a música na novela pela divulgação, já que música na novela pela divulgação, já que as tramas têm um alcance muito grande. Aquela música vai tocar muitas vezes, não só na novela, como nas rádios. Ela vai virar o tema de alguém e isso marca muito", analisa. 

"A música Quando Chove em A Viagem, por exemplo, me marcou muito. A novela já passou diversas vezes e as pessoas se lembram muito do personagem quando ouvem a canção. A Diná, inclusive, era uma personagem muito parecida comigo. Visualmente, a gente tinha o mesmo cabelo: Curto e preto. Ela tinha uma melancolia, uma tristeza, uma doçura, uma braveza muito a ver comigo. Isso marcou demais". 

Hoje, assumidamente lésbica, Patrícia levanta o coro contra o preconceito da comunidade LGBTQIA+, tanto que, em seu novo trabalho, Vozes Trans, em parceria com Wado, traz resistência em uma sociedade heteronormativa. "De início, ele (Wado) quis dizer que as vozes que transmitem, que transitam. Eu que tive essa leitura do trans por estar na comunidade LGBTQIA+ e que pudesse dar voz também a essa causa. Tem dentro da letra, dentro das palavras, coisas que também que também muitos de nós passamos. Coisa do envolvimento, dos cantinhos, ela tem uma questão política também. As palavras elas têm sentidos subjetivos que se encaixam dentro da causa LGBTQIA+", conta. 

Patricia revela que não sofreu resistência por gravar uma música que traz uma mensagem sobre a diversidade. Mesmo após ela ter se assumido lésbica, também não sofreu um preconceito mais latente, apesar de ter lido alguns comentários machistas sobre sua orientação sexual. 

"Talvez eu tenha muita sorte por ser artista, uma pessoa que tem visibilidade e que teve um passado afortunado, no sentido de ter muito carinho e respeito pelo público. Obviamente que, quando eu abri para o mundo nas minhas redes sociais a minha questão sexual, alguns homens machistas vieram falar 'ai que decepção', mas foi uma pequena parcela, minúscula que disse. Não me senti nem um pouco ofendida. Entendo que aquele castelinho desmoronou", analisa. 

A cantora acredita que, quando era adolescente, foi projetada para se tornar um objeto sexualizado por regras machistas naquela ocasiãomas que hoje tem entendimento de que o mundo mudou. 

"Eu cresci na televisão, na exposição da minha imagem. Era uma menina, uma adolescente muito gostosa, até sexualizada. Fui projetada pra isso, era uma projeção que vinha do universo masculino que me produzia e dirigia, vindo de um universo patriarcal que me produzia e dirigia, vindo de um universo patriarcal machista. Hoje eu entendo bastante o que aconteceu comigo, pra onde a minha imagem foi levada, foi explorada", afirma Patrícia, que se assumiu lésbica em 2020. "Tive um apoio gigantesco de todas as pessoas, muita gente que não é comunidade gay e da comunidade em si. Também mulheres que ainda não se assumiram e que me escreveram mensagens dizendo que estavam muito orgulhosas de mim e que um dia elas pudessem fazer a mesma coisa". 


PATRICIA MARX EM CLIPE PARA A COPA 90

Em clima de Copa do Mundo e de torcida pelo Brasil no jogo de hoje, vamos relembrar esse trecho de um clipe da LBV que reuniu vários artistas em uma música para a Copa de 1990. A imagem do vídeo está bem ruinzinha, mas vale o registro pra quem nunca viu...

Além de Patricia Marx, nessa parte do vídeo aparecem Helô Pinheiro, Joanna, Perla, Rosa Marya Colin, Léo Jaime, Jair Rodrigues, Pinah, Junno, Luiz Ayrão, Sandra Bréa, Zico, Andréa Sorvetão, Paquitos e outros.

E se na época, o Brasil ainda buscava o tetracampeonato, hoje vai tentar dar mais um passo em busca do hexa... Avança Brasil!



domingo, 4 de dezembro de 2022

2022 DE PATRICIA MARX NO SPOTIFY

Patricia Marx mandou muito bem no Spotify em 2022! Suas músicas foram ouvidas mais de 3.600.000 vezes, por quase 867 mil ouvintes, por 234.500 horas, em 154 países. E isso só no Spotify, fora as outras plataformas digitais. Parabéns, Paty! Você merece muito! Parabéns também a Lab 344, por acreditar no trabalho da nossa artista preferida! 

Foi um ótimo ano, mas vamos aumentar mais ainda em 2023? Pra isso, é muito importante ouvir as músicas dela (principalmente os lançamentos) no Spotify ou em sua plataforma digital preferida, sempre que puder. Vamos lá, juntos podemos mais! 

sábado, 3 de dezembro de 2022

PATRICIA MARX E WADO SE ENCONTRARAM PELA PRIMEIRA VEZ

Na última quinta-feira (01/12), Patricia Marx e Wado, que estão finalizando um álbum em parceria para ser lançado em breve, se encontraram ao vivo pela primeira vez. O encontro se deu no Hataka Studios, onde Patricia geralmente registra seus trabalhos na Lab 344. 

É que embora Patricia e Wado já tenham trabalhado juntos mais de uma vez (em 2021, lançaram o single "Aquele Frevo Axé" e nesse ano gravaram um disco inteiro juntos), eles não se conheciam pessoalmente. No entanto, eles se falavam constantemente por mensagens e já se consideram amigos. Até aqui tudo que fizeram juntos, foi com ele em Maceió e ela em São Paulo e com troca de arquivos pela internet. 

Não foi revelado o motivo para o encontro, mas já especula-se que foi pra fazer as fotos para o futuro disco. Tomara! As fotos postadas aqui foram clicadas por Biga Pessoa, fotógrafo dos últimos álbuns e singles de Patricia. 




Nas fotos, Patricia Marx e Wado, acompanhados de Fábio Hataka e o fotógrafo Biga Pessoa.