terça-feira, 4 de dezembro de 2007

SAIBA COMO FOI O SHOW NO BARRA GARDEN

Logo pela manhã, ao chegar no trabalho, fui surpreendido com uma notícia no Orkut: Degivan e Aldo haviam me mandado scraps informando que Patrícia Marx se apresentaria naquele mesmo dia na Praça de Eventos do Barra Garden, ao lado do compositor Michael Sullivan. Acreditei, mas fiquei meio desconfiado — Patrícia e Sullivan juntos? Parecia improvável. Confirmei a informação no site do Barra Garden e em outros lugares, avisei a alguns fãs como pude (apesar de estar em um dia super corrido no trabalho) e, por sorte, consegui sair mais cedo. Corri para casa, me arrumei e parti com Jasiel e Michael. Combinamos de nos encontrar com Márcio Marc, que iria direto.

Quase chegando lá (é uma viagem da minha casa até a Barra), Márcio me liga dizendo que estava vendo a Patrícia passar o som na frente dele. Quase tive um ataque! Era verdade mesmo! Chegamos logo e encontramos o local facilmente. Lá estava Patrícia, conversando com Michael Sullivan e Marlene Mattos. Ver os três juntos foi como uma viagem no tempo, e seria mais do que isso, embora eu nem desconfiasse.

Nos acomodamos bem em frente ao palco, enquanto Patrícia foi para os bastidores, já que faria apenas uma participação no show. Marlene subiu ao palco e anunciou: “É um prazer apresentar duas pessoas muito importantes, que por razões que só eles sabem, não se falavam há mais de dez anos... Mas isso não pode acontecer, pois eles são praticamente criador e criatura: Michael Sullivan e Patrícia Marx!”. Sullivan entrou com seu violão e começou a tocar sucessos como "Me Leva", "Talismã" e "Nem um Toque". Depois, disse: "Como a Marlene falou, conheço essa pessoa desde os nove anos, vi ela nascer no cenário musical com o Trem da Alegria, fizemos três discos solos juntos. Ela sempre foi uma grande vendedora... E seguiu uma linda carreira: Patrícia Marx!"

Patrícia subiu ao palco e Sullivan anunciou que iriam relembrar seus sucessos mais recentes, e depois voltariam no tempo até os dias do Trem da Alegria. A primeira foi "Ficar com Você", em uma versão voz e violão. O público cantou junto, e Sullivan comentou sobre a música, falando que foi sucesso com os Jacksons e José Feliciano, enquanto Patrícia contou que a versão era de Nelson Motta. Em seguida, ela cantou "Espelhos D'Água", emendando com "Quando Chove". A noite já estava incrível, mas as surpresas começaram a aparecer.

Sullivan falou que eles iriam cantar uma das últimas músicas que fizeram juntos na adolescência de Patrícia e começou "Sonho de Amor". Patrícia se enrolou um pouco no início, mas o público ajudou, formando um verdadeiro coral. Depois, ela se soltou e fez belos improvisos no final. Em seguida, veio "Festa do Amor", e a nostalgia tomou conta. Patrícia, em um momento super divertido, repetiu aqueles passinhos clássicos dos anos 60 durante a parte "Minha cabeça dá mil voltas". Logo depois, ela homenageou Sullivan com uma versão lenta e emocionante de "Amor Perfeito", que já foi gravada por Roberto Carlos, Mara e Babado Novo. Foi lindo e delicado, arrepiante!

Mas a noite ainda não tinha acabado. Eles cantaram "Uni-duni-tê" e "É de Chocolate", e o público se esgoelava de tanto cantar. Patrícia se despediu, mas o público pediu mais. Sullivan continuou no palco enquanto nós, como de costume, fomos falar com Patrícia.

Ela estava dando uma entrevista para uma menina do shopping, tirando fotos com a gente e comentando sobre planos para 2008, como um álbum acústico que ela gravaria com Marlene Mattos. A conversa fluiu e demos sugestões de músicas que Patrícia poderia cantar. Falamos de sucessos como "Te Cuida Meu Bem" e "Certo ou Errado", mas até sugeriram "Bem Que Se Quis", e Patrícia riu, explicando que essa era da Marisa Monte.

Voltamos ao show e, para nossa surpresa, Patrícia foi chamada novamente. Ela trouxe uma folha de papel e brincou, dizendo que precisaria ler a letra porque era muito pequena 

na época. Começou então uma versão bossa-nova de "Te Cuida Meu Bem", e Sullivan comentou que parecia João Gilberto. Patrícia, sempre bem-humorada, debochou: “Vamos dar pra Marisa Monte gravar”.

No final, ela improvisou com "Certo ou Errado", onde mal lembrava a letra, mas o público, em coro, a ajudou. Sullivan, imprevisível, ainda começou a cantar "He-Man", e Patrícia riu, chamando o Michael para cantar uma parte, enquanto o público se entregava à nostalgia. Por fim, eles encerraram com "Descobridor dos Sete Mares", e Patrícia fez uns agudos maravilhosos.

Mesmo após o show, ainda conseguimos tirar algumas fotos com ela. Foi uma noite inesquecível, cheia de surpresas e memórias, deixando todos felizes e ansiosos para o retorno de Patrícia.

As fotos do show estão no álbum do fã-clube Simplesmente Paty. Não perca a chance de conferir!























































 




Foto 1: Patricia e André Arteiro (eu!)
Foto 2: Patrícia e Jasiel 
Foto 3: Patricia e Michael 
Foto 4: Patricia e Márcio 
Foto 5: Patricia sorrindo pra um "fã mirim"
Vídeo 1: Sonho de Amor 
Vídeo 2: Festa do Amor 
Vídeo 3: Ficar com Você

sábado, 20 de outubro de 2007

SHOWS - parte II - Esporte Clube Iguaçú (1989)

05/11/1989
Local: Nova Iguaçú

Exatamente oito meses após o primeiro show, soubemos de outra apresentação da Patrícia em um município próximo e decidimos ir. Dessa vez, minha mãe resolveu nos acompanhar, tornando a ocasião ainda mais especial.

Chegamos cedo para garantir que ela entrasse de graça, na promoção "Dama Grátis" como se dizia na época, mas ficamos esperando até as 23h30. Durante a espera, Marcos, sempre atento, avistou alguém carregando uma jaqueta e comentou: "Acho que é a jaqueta dela". Meio incrédulo, respondi: "Daqui a pouco aparece a cabeça". E, para minha surpresa, ele estava certo. Patrícia estava em um canto, pronta para entrar no palco, com a tal jaqueta, calça jeans e um tênis super estiloso, dançando ao som de uma música que tocava no baile.

Logo o apresentador a anuncia: "Com vocês, a gatíssima PATRÍCIA!" E lá estava ela, começando o show com To Be or Not to Be, enquanto nós levantávamos o pôster central da Revista Star Show. Patrícia nos viu e acenou. Durante a próxima música, Cedo Demais, ela notou o pôster e sinalizou pedindo uma caneta para autografar. Para variar, não tínhamos levado uma. Ela fez um gesto, como se dissesse: "Então não vai dar", e devolveu a revista.

Quando começou a cantar Certo ou Errado, finalmente uma alma caridosa nos emprestou uma caneta. Chamamos Patrícia novamente, e ela, sempre atenciosa e simpática, veio até nós, autografou as revistas, nos deu um beijo e devolveu tudo com carinho. Na sequência, durante Doçura, Marcos entregou a ela um bilhetinho e uma foto 3x4.

Patrícia se despediu do público e deixou o palco, e nós voltamos para casa comentando a noite toda no ônibus, para o desespero da minha mãe, que jurou nunca mais passar por uma experiência dessas...


Foto meramente ilustrativa.

SHOWS - parte I (PAVUNENSE F.C - 1989)

05/03/1989
Local: Pavuna

 Esse foi o pontapé inicial, o primeiro de muitos. Eu já era fã da Patrícia desde 1987, e finalmente decidi convidar meu amigo Marcos para assistir a um show dela que seria próximo de casa. Chegamos por volta das 20h, mas só conseguimos entrar às 22h30. Enquanto esperávamos, ficamos andando de um lado para o outro, tentando adivinhar por onde ela entraria. Éramos tão ingênuos aos 14 anos que até cogitamos a ideia dela chegar de helicóptero pelo teto! (rsrs)

De repente, vimos uma garota de rabo de cavalo se aproximando do palco. Saímos correndo como loucos, derrubando quem estivesse no caminho, com a esperança de que fosse ela. E era! Eu, que já era fã, fiquei encantado por vê-la de tão perto. Para o Marcos, foi amor à primeira vista.

Depois de muito tempo morrendo de vergonha para pedir um autógrafo, finalmente tomei coragem, mas aí percebi que tinha cometido uma gafe: não tinha papel nem caneta! Desesperado, ofereci minha mão para ela assinar. Patrícia, sempre simpática, riu e disse: "Acho que não vai pegar, sua mão está molhada..."

Marcos também tomou coragem e pediu um autógrafo no braço, dizendo: "Eu adoro suas músicas Festa do Amor e Te Cuida Meu Bem." Patrícia foi para o palco e cantou Festa do Amor, Cedo Demais, Doçura e Certo ou Errado. Eu, já conhecendo todas as músicas, cantei junto do começo ao fim.

A melhor parte? Patrícia ganhou mais um fã naquela noite. Na semana seguinte, Marcos comprou o disco, e foi aí que começamos nossa coleção de fotos e recordações da Patrícia juntos. 


Foto meramente ilustrativa.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

PATRICIA MARX FALA SOBRE O ÚLTIMO CD


Patricia Marx foi nos anos 80 um fenômeno dentro do fenômeno em que se constituiu a música infanto-juvenil daquela época. Depois de integrar durante quatro anos o grupo Trem da Alegria, de retumbante sucesso nacional, à partir de 1988 ela desenvolveu uma comercialmente muito bem-sucedida carreira solo representada por três discos lançados pela BMG.

Aí o tempo passou, a adolescência acabou e Patricia começou, como seria inevitável, a sua guinada artística. Primeiro, em 1992, fez um disco para o mercado japonês chamado "Neoclássico" em que interpretava standards da música brasileira - de Pixinguinha a Tom Jobim, de Noel Rosa a Rita Lee. Em seguida, de 1995 a 1998, já com o "Marx" incorporado ao seu nome artístico, ela gravou com produção de Nelson Motta e para o selo dele, o Lux Music, três cds. O primeiro deles com a música "Quando Chove" que virou hit na novela global "A Viagem".

Depois, em 1998, Patricia viajou para Nova York e mais nove cidades do Japão para divulgar Millenium - uma compilação com alguns dos melhores momentos da cantora em toda a sua carreira. As versões ao vivo de "Samba de Verão" com Marcos Valle e "Sabiá" e com Nando Cordel abrem a seleção de 20 sucessos de Patricia que após esse disco resolve parar para "respirar" por quatro anos. Nesse meio tempo ela casou-se com o produtor Bruno E, com quem teve um filho, e aproveitou a pausa para refletir e reciclar as idéias. Quatro anos depois, de volta de seu retiro, surge uma nova Patricia musicalmente mais sofisticada.
 
O disco "Respirar" que saiu pela Trama em 2002, sinaliza ao mesmo tempo um amadurecimento e um salto em relação aos anteriores. Um amadurecimento porque mantém o trabalho da artista tão pop e dançante quanto antes e um salto em relação aos anteriores porque incorpora elementos eletrônicos inéditos à música que ela praticava. Além disso, Patricia aparece pela primeira vez como compositora (apenas uma das 12 faixas não leva assinatura sua, o que dá ao disco o status de autoral) e também como produtora - função dividida com Bruno. Um dos grandes acontecimentos em torno deste album foi a participação dos produtores ingleses 4hero. Eles são considerados como um dos mais influentes produtores da música eletrônica européia. A participação do grupo marca o segundo capítulo da história de uma associação iniciada há cinco anos, quando Patricia foi convidada para ir a Londres cantar no disco deles - o "Creating Patterns".

Em 2002, Patricia vai morar um ano em Londres para divulgar seu álbum e faz três turnês pela Europa, se apresentando nas principais capitais - em lugares como Favela Chic (Paris), ICA, Cargo, Notting Hill Carnival, Momo's (Londres), La Palma Jazz Club (Roma), Quasimodo Jazz Club (Berlim) e em lugares em Amsterdam, Viena, Lisboa, Suiça, Bélgica, Portugal, Holanda. Daí então, a cena européia, mais precisamente a londrina, passa a representar uma nova esfera em termos de conceitos musicais para Patricia. São originários de lá os elementos eletrônicos que ela buscou para misturar com os daqui já conhecidos (samba, bossa, jazz brasileiro). Estilos como o broken beats - termo usado para batidas quebradas com influências de música brasileira.

Destas novas referências culturais, surge então o disco que marca uma ruptura sonora e estética na carreira da artista. Batizado de "Patricia Marx", o título homônimo marca uma nova era de criação e autonomia. Mais madura, agora com 30 anos, além de compor, ela toca e faz arranjos de cordas e programações eletrônicas trazendo influências das casas londrinas de black music e broken beats. Apostando no time que deu certo no disco anterior, conta novamente com a participação dos produtores 4hero e Bruno E. e novos parceiros como o Jair Oliveira, Silvera e Ady Harley.

Este disco é focado no que sempre esteve presente em todos os seus trabalhos anteriores - o seu canto soul - que sugere que nos deixemos levar pelo seu poder de sedução. Em uma atmosfera bastante confortável, Patricia passeia livre em suas melodias jazzísticas com nuances setentistas. Lançado na Europa antes do Brasil, o disco recebeu excelentes críticas das mais conceituadas revistas especializadas do velho continente como a inglesa DJ Magazine e a italiana Acid Jazz. Comparada a cantoras de renome nos EUA, como Lauren Hill, Erikah Badu e Jill Scott, Patricia Marx se firma definitivamente no mercado fonográfico internacional.

*EB - Você acha que esta faltando espaço na noite paulistana para mostrar sua musica e conseqüentemente para artistas que estão trabalhado em composições mais refinadas ?

Patricia - Há espaço, mas ainda bem pouco. Gostaria que houvesse mais lugares para trabalhos segmentados. Por outro lado, vejo que as pessoas estão se abrindo cada vez mais para coisas novas - o que é muito positivo nessa falta de opção e acesso à boa música. Então, quando há um espaço que ofereça isso ao público, é um sucesso. E parte disso, acontece não só por uma questão de modismo, mas da necessidade de se ouvir um bom set , agradável, musical, revitalizante e inovador. Felizmente, existem DJ´s, mas pouquíssimos artistas dispostos a nos oferecer isso.

* EB -Qual é a saída?

Patricia - É criarmos a cena para um novo conceito musical. Assim como aconteceu com a música eletronica, no início de sua existência aqui no Brasil em meados de 98. Incluindo movimentos bem expressivos como o drum´n´bass por exemplo. Na época, havia um grupo de pessoas que faziam o mesmo som, num mesmo lugar e uma residência. Hoje, há movimentos crescentes como o Future Jazz, que mistura Broken Beats, House, Samba , Soul e Jazz, dando a opção de uma gama musical bastante refinada ao público que quer fugir da mesmice. 

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

PATRICIA MARX E ANDERSON SOARES


Em 2004, Patricia Marx participou ao lado de outros artistas do CD "Muito soul" do DJ Anderson Soares, cantando uma parceria dos dois, "Acima dos sete mares", escolhida inclusive para ser a música de trabalho do CD. Na foto, Patricia e Anderson.

Confira a letra da música:

ACIMA DOS SETE MARES

Foi numa tarde quente de verão
Os pensamentos flutuavam em outra direção
E o rádio só tocava dom-dom-dom-doumm
Eu e você, assim mais nada
Fez desaparecer o meu chão

Você virou as leis
Acima dos sete mares
Mas você virou, virou as leis
Sem gravidade, meu coração ficou
Mas você virou as leis
Hey, hey, hey
Virou

Hey, hey, hey

Foi numa tarde quente de verão
Os pensamentos flutuavam na tua direção
E o rádio só tocava dom-dom-dom-doumm
Eu e você, assim mais nada
Fez desaparecer o meu chão

Mas você virou as leis
Acima dos sete mares
Mas você virou, virou as leis
Sem gravidade, meu coração ficou
Mas você virou as leis
Hey, hey, hey
Virou
Acima dos sete mares, acima dos sete mares

Nas ondas do desejo
Eu vou me deixar levar
Dueto efervecendo
Dentro de nós
Eu e você
Feito rastro de estrela

Você virou as leis
Hey, hey, hey
Virou
Mas você virou, virou as leis
Hey, hey, hey




MÚSICA DA SEMANA: SENTIDO


SENTIDO

CD PATRICIA MARX (2005)


Pra explicar
Não faz sentido
Não faz par com a razão
Paira no olhar
Subentendido
Só quem sofreu
De amor perdido
Quem se feriu com tanta fé
Sabe o que é
É a expulsão
Do paraíso
Sem redenção
É enlouquecer
Perder juízo e direção
E não se dribla a solidão
Eu sei que não
Perder um amor
É se jogar
Num escuro sem fim
Há de saber
Se consolar
A vida continua mesmo assim
Ainda bem que sim
Eu sei que sim
Eu sei o que é chorar de amor

SAIBA COMO FOI O SHOW NO CCBB - RJ, EM 01/-9/2007


     Patricia Marx arrasa em show no CCBB - RJ

Após um set eletrizante de Bruno E., Patrícia Marx subiu ao palco com uma energia contagiante, já convidando o público a dançar e aproveitando para expressar sua saudade do Rio de Janeiro. Ela abriu o show com "Diz", movendo-se ao ritmo da música, e logo em seguida emendou com "Burning Luv", que envolveu a plateia com seu balanço jazzy e suave. Mostrando-se à vontade no palco e cheia de disposição para matar a saudade dos cariocas, Patrícia entregou uma performance vibrante de "Menino", com direito a sambadinhas que fizeram o público pular e aplaudir fervorosamente. 

A surpresa da noite veio com "Acima dos Sete Mares", uma faixa pop cativante que deixou todos se perguntando por que ainda não domina as rádios. Em seguida, "Submerso" trouxe um momento quase espiritual, com Patrícia sussurrando a letra de forma hipnótica e envolvente. "Lá no Mar", com sua batida tecno-afro, conquistou ainda mais o público, que foi surpreendido com uma versão inovadora de "Quando Chove", na mesma batida, com um final quase à capela, mostrando toda a afinação impecável de Patrícia.

Embora tenha tentado se despedir, o público não a deixou sair do palco tão cedo. Para a alegria de todos, ela voltou com uma versão incendiária de "Sem Pensar", cantada em coro por muitas vozes, provando que, mesmo sem grande exposição nas rádios, sua música continua viva no coração dos fãs.

Sempre simpática, Patrícia ainda tirou fotos com todos vinte minutos depois do show. Durante esse encontro, ela conversou sobre a comunidade de fãs, mencionou que havia saído do Orkut e revelou que o novo CD já estava em preparação. Ela também comentou sobre suas saudades do Rio e perguntou pelo Marcos, cofundador do fã-clube Simplesmente Paty, que não pôde comparecer, cobrando sua presença no próximo show. Patrícia até riu ao autografar para "Michael Lurx", cujo sobrenome era uma homenagem a ela. Foi uma noite absolutamente inesquecível.

Você pode conferir as fotos no álbum do Orkut do fã-clube Simplesmente Paty. Não deixe de dar uma olhada e deixar seu comentário!

ORKUT DO FÃ-CLUBE SIMPLESMENTE PATY


Profile do fã-clube:

http://www.powerscrap.com/powerkut/Home.aspx



Comunidade Fã-Clube Simplesmente Paty:

http://www.powerscrap.com/powerkut/Community.aspx?cmm=23671146

CRÍTICA SHOW "TRIBUTO A ELIZETH CARDOSO E BILLIE HOLIDAY"


O holofote procura a estrela e não acha. As cortinas do palco do Sesi estão abertas, a luz está apagada, os músicos estão em cena. Tudo está lá, menos a cantora. De um lado para o outro, o foco de luz procura doidamente achar seu objeto de desejo. Quando entra Patrícia Marx, ele ainda está em sua obstinada busca. Muito educadamente, ela espera a luz do holofote ir pegá-la e a conduzir suavemente até o microfone.

De turbante verde, um banquinho e um incenso atrelado ao pedestal do microfone, Patrícia se aconchega sem grandes problemas e começa a cantar Billie Holiday. Assim como ela, a banda de jazz que a acompanha também se sente à vontade. Tocam sem problemas e com uma sincronia de fazer inveja.

O show foi melhorando aos poucos, e teve como ponto de subida tangencial a mudança de repertório de Billie Holliday para Elisete Cardoso. Tirou o turbante, o rosto dos músicos mudou e ela saiu da frente do pedestal para ganhar o palco e o público. Sua voz, antes tímida, cresceu. A cada música melhorava, e o público ia crescendo com a banda.

Sua voz tem um tom intimista, que varia de estilo drasticamente: vai desde o rouco de João Gilberto até o alto e estridente de Elis. Ouví-la é igual a ouvir uma mãe cantando para o filho dormir. A voz é bela e aconchegante, e, por mais que por hora e meia pareça falhar (só pareça), não perde sua doçura.

A Show-girl Patrícia Marx tem voz de quem estudou em conservatório por muitos anos. Alta qualidade técnica; talvez muito estudada para as canções de jazz americano, que exigem um pouco mais de rouquidão e improviso, mas realmente boas para as brasileiras.

Apesar de desinibida e imagética durante as músicas, Patrícia se mostrou envergonhada ao conversar com a platéia, o que deu uma mistura interessante. Enquanto falava, mantinha os olhos fixos no chão e dizia pequeno, como um passarinho.

Curta, a apresentação acabou com apenas 55min, além de duas músicas de bis. Saíram de palco, e o que se ouviu então foram gritos de entusiasmo vindos do camarim. Comemoravam a bela apresentação.

Pouco tempo depois fui ao primeiro subsolo conversar com a cantora, que chegou feliz da vida comendo um bombom de chocolate. Patrícia me revelou que as duas cantoras homenageadas da noite, Billie Holiday e Elisete Cardoso, além de inspiração para si, serviram de material para o projeto de pesquisa que realizou por dois anos na Inglaterra. O resultado desta pesquisa foi o trabalho com composições próprias da cantora, concretizado em cds lançados no Brasil.

Critica original publicada em Arte Free em São Paulo - 2007.

DISCOGRAFIA PATRICIA MARX


1983 - Festival Internacional da Criança (RCA/BMG)
Música: Mãe Natureza













1984 - Aconteça o que Aconteça  (RCA/BMG)
Música: Sonhar com Deus




1984 - Clube da Criança - Patricia e Luciano (RCA/BMG)


1985 - Trem da Alegria (RCA/BMG)












1986 - Trem da Alegria (RCA/BMG)












1986 -  Xou da Xuxa (Som Livre)
Música: MIragem Viagem












1987 - Trem da Alegria (RCA/BMG)
         
1987 - Xegundo Xou da Xuxa (Som Livre)
Música: Comigo Ninguém Pode












1987 - Bambolê- novela (Som livre)
Música: Festa do Amor












1987 - PATRICIA - PATY (RCA/BMG)





















1988 - Michael Sullivan e Paulo Massadas (RCA/BMG)
Música: Dê uma Chance ao Coração












1988 - PATRICIA (RCA/BMG)





















1988 - Xuper Xuxa Contra o Baixo Astral (Som Livre)
Música: Somos um só














1988 - Amor eEterno - coletânea (Som livre)
Música: Te Cuida Meu Bem












1988 - Gostoso Demais - coletânea (RCA/BMG)
Música: Te Cuida Meu Bem













1989 - Robby (RCA/BMG)
Música: Paraíso











1989 - Vida Nova- novela (Som Livre)
Música: Amor é Sempre Amor












1989 - Amor é Sempre Amor - coletânea (RCA/BMG)
Música: Amor é Sempre Amor










1989 - Sucesso Nacional - coletânea (Som Livre)
Música: Certo ou Errado

 1989 - Viva a Noite - coletânea (Sony)
Música: Certo ou Errado











1990 - Engenheiros do Havaíi - O Papa é pop (RCA/BMG)
Música: A Violência Travestida faz seu Trottoir












1990 - Adoniran Barbosa - O Poeta do Bexiga (Som Livre)
Música: Samba Italiano












1990 - PATRICIA - INCERTEZAS (RCA/BMG)






















1991 - 25 anos de Trapalhões (Som Livre)
Música: Filhos de Chaplin












1991 - Salomé - Novela (Som Livre)
Música: Destino












1991 - Inspetor Faustão e o Malandro - filme (Som Livre)
Músicas: Sonho de amor e Destino












1991 - Carrossel - Novela (RCA/BMG)
Música: Sonho de Amor











1991 - BAND FM 91 (RCA/ BMG)
Música: Destino 











1991 - EU AMO VOCÊ  (RCA/BMG)
Música: Destino 












1991 - AS MELHORES DE PATRICIA (BMG Ariola)


1992 -A Nave Mágica (Som Livre)
Música: UItiro Urissuonga












1992 - Michael Sullivan - Talismã (Warner)
Música: Leis do Coração













1992 - PATRICIA - NEOCLÁSSICO (Cameratti)






















FICAR COM VOCÊ  (Lux/Polygram)

 1994 - A Viagem - novela (Som Livre)
Música: Quando Chove












1995 - Malhação - Novela (Som livre)
Música: Espelhos D'agua












1995 - Mulheres 95 - coletânea (Polygram)
Música: Ficar com Você










1995 - Coleção Grandes Autores - Sullivan & Massadas (BMG)
Música: Festa do Amor












1995 - Coleção Grandes Autores - José Augusto (BMG)
Música: Quando Estou Com Você












1995 - PATRICIA MARX - FICAR COM VOCÊ - Tiragem especial (Polygram)
Incluindo remixes de Ficar com você e Dinheiro/Inédita Espelhos D'agua


1995 - PATRICIA MARX - QUERO MAIS (Lux/Polygram)






















1996 - Menino Maluquinho - Trilha sonora (Polygram)
Mùsicas: Festa do Menino Maluquinho e Shirley Valéria












1996 - Forrobodó (Polygram)
Música: Anunciação












1996 - Quem é Você - novela (Som Livre)
Música: Quero Mais












1996 - Marcelo Augusto - É Assim Que Vou Te Amar (Polygram)
Música: Formas de Amor












1997 - Casa da Bossa (Polygram)
Música: Samba de Verão












1998 - Corpo dourado - novela (Som Livre)
Música: Me Liga












1998 - PATRICIA MARX - CHARME DO MUNDO























1998 - Casa do Forró (Polygram)
Música: Sabiá












1999 - COLEÇÃO MILLENIUM - PATRICIA MARX (Polygram)






















1999 - Rap Sensation - Lado Certo
Música; Eu Sou Uma Droga












2000 - Hip Hop na Veia (Som Livre)
Música: Eu Sou uma Droga












2001 - Bruno E. - O Discurso
Música: I Don't Mind












2001 - São Paulo Fashion Week - volume 2 (Trama)
Música: Earth











2002 - PATRICIA MARX - RESPIRAR (Trama)






















2002 - Max de Castro - Orchestra Klaxon (Trama)
Músicas: Os Óculos Escuros de Cartola e O Futuro pertence à
Jovem Vanguarda












2002 - Mad Zoo - Bad Inosense (Trama)
Músicas: Miracle e Metamorphosys


2002 - CD Caras - Dia dos namorados (Trama)
Música: Demais pra Esquecer











2002 - Só Tinha de Ser Com você - coletânea (Trama)
Músicas: Demais pra esquecer e Sem Pensar












2002 - São Paulo Fashion Week 3 (Trama)
Música: Despertar (Anderson Soares Mix)












2003 - Mad Zoo & DJ Patife - D & B Sessions (Trama)
Músicas: Demais pra Esquecer e Sem Pensar (D & B Sessions)












2003 - São Paulo Fashion Week 5 (Trama)
Músicas: Nova dimensão (Space remix), E Meu Amor Vi
Passar (remix) e Demais pra esquecer (remix)











2003 - Nova Vida by Bruno E. (Sambaloco/Trama)
Músicas: Despertar e Earth (remix)












2004 - Nova Música Brasileira - CD/ DVD (Trama)
Música: Demais para Esquecer

2003 - Transamérica Remix
Música: Nova Dimensão (Space Remix)











2004 - Anderson soares - Muito Soul (Trama)
Música: Acima dos Sete Mares












2004 - São Paulo Fashion Week 6 (Trama)
Músicas: Diz e Wheels of Life












2005 - PATRICIA MARX (Trama)























2005 - Bruno E. - Super Jazz - Nova Vida volume 2 (sambaloco/Trama)
Músicas: Lotta Luck (remix), Recomeçar (remix) e Lá no Mar
(remix)












2005 - Bruno E. - Alma Sessions (Sambaloco/Trama)
Músicas: Sons, Claras Revoluções e Is Love












2005 - CD Transamérica (encartado na revista)
Música: Dias de Sol (remix)

2005 - Tom Zé - Estudando o Pagode (trama)
Música: Prazer Carnal












2010 - PATRICIA MARX &  BRUNO E. (Urubu Jazz)























2012 -  Carrossel - novela (Building Records)
Música: Espelho











2013 - PATRICIA MARX  - TRINTA - CD E DIGITAL (Lab 344)






















2013 - PATRICIA MARX  - TRINTA AO VIVO (DVD) Lab 344




















2013 - PATRICIA MARX  - AO VIVO  - Somente Digital/ I-TUNES (LAB 344)


















2014 - TE CUIDA MEU BEM - EP (LAB 344)  Somente Digital/I-Tunes












2016 - TIGRESA - EP/ Single - Somente digital (LAB 344)












2017 - TAPETE MÁGICO  - EP/ Single - Somente digital (LAB 344)












2018 - YOU SHOWED ME HOW  - EP/Single - Somente digital (LAB 344)












2018 - LUZ NUMA LÁGRIMA - EP/Single - Somente digital (LAB 344)












2018 - PATRICIA MARX  - NOVA - CD E DIGITAL (Lab 344)



















2020 - PATRICIA MARX  - JOÃO - EP DIGITAL (Lab 344) 























2020 - TREM DA ALEGRIA CELEBRATION AO VIVO NO ESTÚDIO SHOWLIVRE (ALBUM DIGITAL)












2021 - PATRICIA MARX E BRUNO E - PHANTASY MACHINE - ÁLBUM DIGITAL
(Lab 344)


















2021 - Wado - Aquele FrevoAxé - Single digital (Lab 344)












2021 - H2M - Uni Duni Tê - Single digital 












2022 - Sérgio Pi - Praeteritum - Álbum digital  Lab 344)
Música: Uma Antiga Manhã (incidental: Deixa Estar) 












2022 - WADO - O Bloco dos Bairros Distantes em O Disco Mais Feliz do Mundo - Volume 1 - Album digital (Lab 3444)
Música: Aquele Frevo Axé 












2022 - VOZES TRANS- SINGLE DIGITAL 
(Lab 344)













2023 - BOM PARTO- SINGLE DUPLO 
(Lab 344)
Músicas: Bom Parto e Com a Ponta dos Dedos 












2023 - PATRICIA MARX E WADO  - MARXWADO- ÁLBUM DIGITAL 
(LAb 344) 






PARTICIPAÇÕES INTERNACIONAIS:

1991 - El arbol azul (novela) - lançado apenas na Argentina
Músicas: Sueno de amor e Tu forma de ser












1997 - PATRICIA MARX (JVC)
Coletânea lançada apenas no Japão e Europa






















2001 - 4 Hero - Creating Patterns (Talking'Loud)
Música: Unique











2004 - SUV - Follow The Sun (Majestic Recording)
Música: Making Waves












2006 -  Xantone Blacq - To The Heavens & Beyond (Platinum Fingers)
 Música:  Makes Me Wanna











2007 - Smoov Sauze - Musico Sapiens
Música: Aquarelle 












2007 - Electric Conversation - Communication (Futuristica Music)
Música: Hey 












2018 - Cosmic Temple - Temple And Tree Means Like A Cosmic
Música: Melancolia Zen